quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Aproveitamento de água da chuva, economiza gastos com água tratada

A crescente urbanização com a ocupação de regiões baixas e consequente impermeabilização do solo em áreas naturais vem exigindo cada vez mais soluções inovadoras no controle e minimização dos impactos causados por inundações. Aliados aos problemas de controle e gestão das inundações é necessária também uma atenção especial ao uso da água tratada, em finalidades onde pode ser substituída por fontes alternativas. Nestes dois casos o aproveitamento de águas pluviais, se mostra como sendo uma solução inovadora tanto do ponto de vista técnico quanto econômico.
Todavia para se obter o resultado desejado de um projeto, é necessário que este possua preocupação com dois fatores fundamentais ao sucesso do projeto, são eles:
  • O Dimensionamento: Calculo pelo qual o projeto é quantificado quanto ao volume possível de coleta com base em área destinada ao aproveitamento da água da chuva e oferta histórica de chuvas no local de sua implantação;
  • A Qualidade: Definição dos sistemas de tratamento, armazenamento e cuidados com a água coletada. Neste item são definidos os equipamentos de filtragem pré reservação, onde são removidos todos os elementos que são passiveis de degradação da água depois de reservada numa cisterna  (Reservatório destinado ao armazenamento da água de chuva coletada), a qualidade e tipo de reservatório a ser utilizado bem como sistemas de tratamento pré consumo, instalados na saída da cisterna antes dos pontos de consumo, sistemas como:filtro de areia, sistemas de desinfecção, sistemas de bombeamento, etc.
Uma vez observados estes fatores, o projeto de aproveitamento de água de chuva, além de atuar no controle e gerenciamento de enchentes, também oferecerá água de excelente qualidade para substituir a água potável em fins menos nobres como: limpeza de pisos e equipamentos em geral, irrigação, drenagem sanitária, resfriamento e processos industriais, entre outros usos.
Além de cuidados normais de qualquer projeto de engenharia, recomenda – se que as diretrizes da Norma Técnica Brasileira – ABNT/NBR 15.527/ 2007 para aproveitamento de águas pluviais, sejam observadas a fim de se ter um projeto seguro e eficiente.

Quanto Custa um Sistema de Aproveitamento de Água da Chuva?

O preço de um sistema de aproveitamento de água da chuva varia de acordo com o projeto, uma vez que cada área de telhado demanda configurações de componentes diversificadas. Vale ressaltar que a aquisição de um sistema de aproveitamento de água da chuva é na verdade um investimento que além de gerar retorno financeiro valoriza ainda mais o imóvel onde o mesmo é instalado.

Quanto Tempo leva o Retorno Sobre o Investimento?

Considerando as condições climáticas do Brasil e a tarifa atual de água o investimento em um sistema de aproveitamento de água da chuva costuma retornar o valor investido em aproximadamente 2 anos para o seguimento industrial e 5 anos para o residencial. Este retorno é calculado de acordo com a economia que o sistema gera, podendo chegar na maioria dos casos em uma redução de 50% do volume de água potável consumida da rede municipal/local.

No link abaixo esta disponibilizado o download a norma abnt/nbr 15527 de outubro de 2007 que trata sobre  Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos
https://sites.google.com/site/itamaralvessindicoprofissional/servicos-oferecidos

terça-feira, 6 de outubro de 2015

LIXO NA IDADE DA INFORMAÇÃO



Houve um tempo que lixo, era apenas lixo, resíduos orgânicos, restos de
comida, papéis usados, etc... Nos dias de hoje o lixo é um mix de coisas que
vaí desde embalagens plásticas ou de papelão, sacos e sacolas plásticas,
proteções de plástico para acondicionamento de produtos, madeira, eletônicos
em geral tais como aparelhos de som, computadores, monitores, teclados,
celulares, baterias, pilhas, lampadas fuorecentes e mais um monte de itens
que descartamos diariamente, por se tornarem obsoletos, antiquados ou
estragados.
O novo modo de vida das pessoas, calcada principalmente no consumismo
desenfreado atingiu todas as classes sociais e todos os padrões sociais e é
claro vem gerando diariamente toneladas e toneladas de lixo reciclável ou
especial pela sua toxidade e assim merece atenção especial do poder público e
de todos nós como sociedade organizada.
A reciclagem pode gerar além de renda, sustentabilidade para o meio
ambiente, proteção dos eco-sistemas, lençóis freáticos e etc..., apenas com a
destinação correta dos resíduos de acordo com a sua natureza ou
peculiaridade. No mundo todo, isto é prática diária e levada a sério, e no Brasil
não poderia ser diferente pois estas atitudes certamente serão a diferença num
futuro que já bate à nossa porta.
Nós ainda engatinhamos nesta prática, mas como tudo tem que ter um começo
acreditamos estar buscando soluções adequadas.
Logo abaixo listei diretamente do site do DMLU os pontos fixos que recebem
resíduos eletrônicos em Porto Alegre
Resíduos Eletrônicos
Porto Alegre possui seis pontos fixos de recebimento de resíduos eletrônicos à disposição da população:
1 - DMLU – Conceição: rua Alberto Bins, s/no (embaixo do Viaduto da Conceição)
Telefone: (51) 3226-1950
2 - DMLU - Seção Norte: Travessa Carmen, 111
Telefone: (51) 3268-8330
3 - Procempa: Av. Ipiranga, 1.200
Telefone: (51) 3289-6336
4 - DMLU - Capatazia da Glória: Rua Carvalho de Freitas, 1.012
Telefone: (51) 3332-0340
5 - Loja Leroy Merlin: Av. Sertório, 6.767
6 - Cooperativa Paulo Freire: Av. Voluntários da Pátria, 2.552. De segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 16h. Telefone:
(51) 8485-6773
Além dos pontos fixos, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), em parceria com a empresa Otser e o
Sindilojas, realiza a Coleta Itinerante de Resíduos Eletrônicos.Um caminhão é estacionado em locais previamente
definidos para o recolhimento de computadores, CPUs, monitores, teclados, cabos, estabilizadores e demais acessórios
afins e eletrodomésticos obsoletos. O projeto ocorre em pelo menos três sábados por mês.
Os grandes geradores (comércio e indústria) podem receber orientação para o descarte correto pelo telefone (51) 3289-
6987.

domingo, 4 de outubro de 2015

A Cultura da humilhação

Belíssimo artigo da Martha Medeiros no caderno Donna deste domingo na ZH nos traz a reflexão sobre o comportamento social e seus reflexos sobre as outras pessoas. Simplesmente sensacional, como aliás todos os artigos dela.

Já nem lembrava de Mônica Lewinsky, que foi estagiária da Casa Branca e teve um
rápido affair com o ex-presidente americano Bill Clinton em 1996. O fato foi
explorado à exaustão, na época.
Pois Mônica hoje tem 41 anos e fez uma palestra TED recentemente, disponível pelo
YouTube. São 20 minutos em que ela conta as consequências daquele episódio
comentado no mundo inteiro e faz alertas importantes sobre cyberbullying. Se você
nesse instante pensou “imagina se vou perder 20 minutos ouvindo aquela
desqualificada”, você é o público-alvo desse vídeo.
Você, eu e todos os que usam tecnologia precisamos refletir sobre o assunto. A
internet possibilita inúmeros encontros, amplia ações sociais, estimula a
criatividade, agiliza negócios e já não se pode viver sem ela, mas tem um lado
obscuro, como todos sabem. Reclamamos dos agressivos da web, dos haters, mas
até onde pode ir a crueldade alheia?
Em 2010, um estudante chamado Tyler Clementi foi flagrado por uma webcam
tendo relações íntimas com outro rapaz em seu dormitório na universidade. As
cenas foram parar na internet. Dias depois, Tyler se suicidou. Tinha 18 anos.
O serviço assistencial britânico Child Line, que atende crianças e adolescentes,
revela um alarmante aumento no número de suicídios nos últimos anos, e as
ridicularizações nas redes sociais têm a ver com esse incremento. O CVV (Centro de
Valorização da Vida) também possui dados que apontam nessa direção. A
insensibilidade geral tem produzido gargalhadas de um lado e tragédias de outro.
Humilhação pública virou produto de alto valor comercial. Basta que uma pessoa
passe vergonha para que o flagrante mereça muitos cliques, e esses cliques valham
muito dinheiro, sustentando sites de fofocas e transformando a nós todos em
imbecis digitais. Não existe mais compaixão nem respeito pela intimidade alheia.
O que Mônica Lewinsky tem a dizer sobre isso? Ouça-a. Estou aqui apenas
resumindo a palestra dela a fim de atiçar você para assisti-la. Quando tinha 22
anos, ela se meteu numa encrenca federal (mesmo) e foi o que bastou para todos e
sentirem no direito de acabar com sua reputação. Eu postei a palestra na minha
fanpage e um dos comentários deixados foi: “Ah, é aquela, a sucker, tenho que ver
isso, kkkk”. É uma reação automática. Podendo avacalhar, não perdemos a chance.
Porém, o que antes era uma pegação de pé em meio a um círculo restrito, ganhou
abrangência universal e exposição vitalícia.
Se a gente não quer que essa cultura da humilhação prevaleça, melhor começar a
agir com mais responsabilidade agora, já. Até porque ninguém está livre de amanhã
ser o alvo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Conservação de Calçadas



A conservação das calçadas é de responsabilidade do proprietário do imóvel conforme
legislação municipal vigente  e esta passível de fiscalização pelo poder público municipal.

Abaixo enumerei alguns tópicos para um exame superficial:

1. “Os proprietários de terrenos, edificados ou não, localizados em logradouros que
possuam meio-fio, são obrigados a executar a pavimentação do passeio fronteiro a
seus imóveis dentro dos padrões estabelecidos pelo Município e mantê-los em
bom estado de conservação e limpeza.“ Artigo 28 da Lei complementar 12 de
1975.
2. Decreto municipal 17.302, publicado em setembro de 2011
Dispõe sobre a pavimentação de passeios públicos; regulamenta o inc. I do art. 18, o
“caput” do art. 28 e os incs. II e III do art. 33 da Lei Complementar no 12, de 7 de janeiro
de 1975 – que institui posturas para o Município de Porto Alegre e dá outras providências
–, e o art. 30 da Lei Complementar no 284, de 27 de outubro de 1992 – que institui o Có-
digo de Edificações de Porto Alegre e dá outras providências –, e revoga o Decreto no
14.970, de 8 de novembro de 2005. § 4oA utilização de pisos alternativos implica a
responsabilidade civil do proprietário do imóvel em caso de acidente que venha a
ocorrer em decorrência de seu uso, e, ainda, a reposição do revestimento no caso de
remoção ou reparo que seja executado tanto pelo proprietário como pelo Poder Público
ou com a concessão do mesmo.
Click no link abaixo para fazer o download grátis do guia  ̈minhacalçadarevisada.pdf. Este
manual foi editado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), por meio do
projeto “Minha Calçada: Eu curto. Eu cuido.”, com apoio do Gabinete de Comunicação
Social, para auxiliar os proprietários e administradores de imóveis a manter em dia os
passeios públicos.
A publicação é baseada na legislação vigente e recomenda o uso de pavimentos e a
construção de passeios pavimentados de acordo com os padrões da Associação
Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT). Também traz exemplos de calçadas criativas ou que
valorizam o verde, além de orientações sobre acessibilidade.
O projeto Minha Calçada é uma iniciativa da prefeitura para revitalizar as calçadas da
cidade e conscientizar os cidadãos sobre responsabilidades no processo de conservação
dos passeios.


https://sites.google.com/site/itamaralvessindicoprofissional/servicos-oferecidos

domingo, 27 de setembro de 2015

CRISE NA CEEE-D, novamente



As crises são históricas e nos atingem pois somos clientes compulsórios, não temos escolha. Novamente sofreremos o impacto da má gestão pública sobre outro setor estratégico para o crescimento e manutenção de nossa economia. No final das contas somados todos os impactos dos novos escãndalos, corremos o risco de termos uma inflação com 2 digitos inteiros que causará um efeito cascata em todos os custos no nosso dia a dia.  Aí me pergunto, será que existe um setor da economia do RS ou BR que não esteja envolvido em crises encandalosas?
Recomendo humildemente a leitura da matéria para atualizar apenas pois tenho certeza que todos conhecemos esta estoria.


https://zerohora.atavist.com/criseceee

sábado, 26 de setembro de 2015

FESÍNDICO, em Pernanbuco

O endereço muda, mas as necessidades são as mesmas. As medições individuais por unidade já são possíveis de serem executadas mesmo em condomínios mais antigos atendendo ao anseio de muitos condominos pelo país afora.
Veja a matéria abaixo que encontrei no site do G1 noticias:

Em Pernanbuco, feira reúne novidades na administração de condomínios Fesíndico chega à sétima edição, com palestras e serviços. Evento tem entrada gratuita, sem inscrição prévia; feira começa nesta 6ª. feira 25/09/2015 Síndicos, subsíndicos e condôminos podem conferir as novidades na administração de condomínios na Feira de Condomínios do Nordeste (Fesíndico), que começa nesta sexta-feira (25), em Olinda. O evento, que segue até o sábado (26), tem entrada gratuita e acontece no Centro de Convenções de Pernambuco. A feira chega à sua sétima edição neste ano e reúne especialistas na administração de condomínios, contando com palestras, serviços e negócios. Entre as atividades do evento, estão palestras e orientações sobre temas que causam problemas nos condomínios, como a medição individual ou coletiva de água, gás e energia. De acordo com o especialista em medição individual Roberto Fagundes, a água representa o segundo maior gasto em condomínios. Por isso, é importante que haja a medição individual, separada por apartamentos. "É muito injusto morar em condomínio que não é individualizado porque você paga a mesma coisa que seu vizinho, mesmo tendo um consumo completamente diferente", explica. Os medidores individuais podem ser instalados em edifícios que têm infraestrutura preparada ou em prédios mais antigos. "Existe uma obra que muda a malha hidráulica [do prédio] e torna possível que ele receba o medidor individual. O preço médio fica em torno de R$ 2 mil por apartamento, mas o parcelamento vai até 20 vezes e a obra é rápida. O benefício é muito grande", comenta. Veja mais dicas sobre o assunto no vídeo acima. A Fesíndico começa na tarde desta sexta, às 16h, seguindo até as 22h. Já no sábado, as atividades acontecem das 15h às 22h. Para participar do evento, não precisa se inscrever. A entrada é gratuita. Mais informações podem ser obtidas através do site da feira ou pelo telefone (81) 3221.9083.